sexta-feira, 20 de setembro de 2013

FOCAGEM ALTANEIRA

Rosto alegre, diferente
Motivação espacial, em algum sítio
Olhar profundo, ante o teu olhar
Dedicação, sem que te apercebas
Conforto, isso que sempre desejei
Ficar, ou deixar sem que possas entender
Nada dizer, por um silêncio absoluto
Sair do lugar, ir para outro
Percorrer, sem destino
Desejar, desejando que desejes
Saciar, ... momento, outro momento
Momentos, aproximações
Sentimento, amor e ódio
Pensamentos, brancas...
Aventuras, tudo estranho
Sementes, pulsões
Loucuras, a nossa
Drogas, os pensamentos
Cinema, filmes que fazes
Sono, ficar acordado
Escrita, poesia, prosa
Poesia, dita e escrita
Filosofia, Músca
Nada. Tudo
Nesta focagem alternativa.


Tudo... tudo, mais um pouco
Caminhada, para outra paragem
Telemóvel, bloco de notas
Carro, GPS, combustível
Computador, dinheiro
Andança ocasional, sozinho
Dança, desespero
Preguiça, sono
Piscina, natação
Paz... repouso final.

20.09.2012
PS. Para ti um adeus

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

TALVEZ

Talvez possas ainda voltar
Quem sabe se não foste passear
Talvez eu te possa olhar
Quem sabe, agarrar
E juto de ti, para sempre ficar.


16.09.2013
PS. Tu que tens um feitio especial, tu que passas, que olhas, dizes tudo e esse tudo nada me diz! As situações são estranhas. És essa estranheza todos os dias e quero ir sem destino

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

TEMPOS ÚLTIMOS

Muito fica por dizer...
Tantas coisas
Muito para esquecer
Habituar-me
Inventar-me
Ir sem nada dizer.

Quero esquecer a vida
Esquecer que sou
Sou o que não quero
Nada espero
Cansei mesmo
Verdade, sem dúvida.

Quero esquecer-te
Quero dormir
Quero tocar
Quero o que já não quer
Tu foste ruim...
Tu e tu e tu assim
Isso é nada para mim.

24.02.2012
PS. Não sei quem és, desiludiste-me.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CORES DO MEU ALGARVE

Flores do meu Algarve, mensagens do Sul, cores que pintam sonhos do dia indescritivel... realidades que o amor oculta entre as mensagem que deixei de dar atenção.

Monte Gordo, 30 de Agosto de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Vale dos sentidos

Este blog é maravilhoso http://valedossentidos.blogspot.com/Dando um salto por aqui, encontrei expressões que me tocaram e penso que interessa prosseguir a sua leitura, parabéns ao seu autor.

sábado, 7 de agosto de 2010

EMBOLOS DA PRAIA


Água, muita água... eu, no meio da multidão, por aqui... terás de descobrir-se se tiveres paciência! Relaxar, tomar-me na areia, no mar... no seio da natureza e respirar eternidade ainda que sinta que falta algo.

07.08.2010

terça-feira, 20 de julho de 2010

JUNTO AO RIO


Caminhando, entre o rio e a cidade... descontraído porque a vida é mesmo um lugar de bem-estar. Indo, continuando a andar, sem me preocupar com o quer que seja, sem a vontade antiga, sem o desejo de falar com quem quer que seja, mas, não porque esteja zangado com niguém, apenas porque não me apetece dizer nada. Cansei-me das coisas antigas, daquelas coisas que tanto insistia, das pessoas da aparência, dessas que eram importantes mas que afinal não eram assim tão importantes. Simplesmente vou tranquilo, na senda de novos rumos. Aventuras não faltarão e o tempo mudará, dias mais frescos vão chegar. E vou eu, junto ao rio porque um outro rio está noutro sitio num sítio que tu não conheces. Junto ao rio correm pensamentos, passam imagens e elevam-se miragens... aqui, escrevo-te para que guardes aquilo que é importante, ainda que tudo seja relativo! Verdade, sabes como sou, sabes como penso, sabes mais do que devias saber, mas ao mesmo tempo não sabes nada, porque tudo é efémero e tão vago no interior de cada um! Junto ao rio fica a minha mensagem, na folha verde daquela árvore onde nos encontrámos... lembras? Não lembras! Sei... fico junto ao rio.

20.07.2010

domingo, 18 de julho de 2010

PRAÇA CHEIA E VAZIA


Fiquei neste banco à tua espera,
O tempo foi passando...
Nova gente chegou
A praça encheu!
Olhei, olhei
Não te encontrei
O que encontrei não me agradou.

Praça cheia e vazia
De gente que nada me diz!
Quantas saudades de quem está longe!
Na lonjura do silêncio talhado...
Sem nada me dizer
Sei que sabe de mim sem saber
Sei que por mim algo pulsa
É toda esta a minha alegria.

Praça cheia, praça vazia
Sei que um dia vais dizer olá!
Aguardo esse tempo chegar...
Nada mais vou fazer, o que fiz está feito
Deixa andar!
Caminhamos somos no nosso peito.

Obrigado... abraço... beijo!
MEu fado.... este laço... o desejo
Este estar... este amor... este querer
Assim amar... neste sabor... doce até morrer.

Algasul
18.07.2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

TENTEI ESCREVER-TE


Tentei, confesso... mas no meio de tantas tarefas o tempo não me permitiu tal situação. Tentei escrever-te algo especial, contudo, apenas deixei o tempo passar, sei que foi tempo perdido e não volta mais! Continuo a ler os teus escritos, continuo a passear sem destino, a ser sempre eu e a amar o meu espaço com aquilo que tanto prezo, o mundo dos meus livros e escritos. Livros prontos para editar, vários... várias publicações, são as minhas ainda que não entendas nada e a inveja te dilacere o interior... isso pouco me importa. Pensei que fosses interessante, mas lentamente mostraste que não prestavas, apenas me enganei, mas, o percurso da minha vida continuou. Continuei a escrever, com acesso restrito, e faço-o por outros caminhos, permitindo apenas quem eu entenda. Noutros tempos tinhas sempre tema de conversa, era isso que querias, mas não te pude alimentar isso... certamente vi a pessoa que és, vi e entendo.
Tentei escrever-te, mas o tempo ainda é pouco, quem sabe um dia, quem sabe a inspiração possa voltar novamente.

14.07.2010

segunda-feira, 21 de junho de 2010

ELE ERA VERDADEIRO


Ele era total, verdadeiro... nunca o irei esquecer e na minha alma o trago. Imortal, grande José Saramago. Deixo uma música, o concerto dos sons, das palavras, ainda que digam o que entendam. Ele está, ainda que não esteja... espero que não o esqueçam... estas coisas da mortes são muito estranhas.
Um instrumento tem vida quando alguém o toca... e quem toca agora a sinfonia de José Saramago? Vamos ler os seus livros... estou a ler os seus poemas, esses escritos maravilhosos e outros livros. Algo estranho se passa, sinto-me cansado e triste, mas terei que superar. Tanta coisa ao mesmo tempo, tanto trabalho, tanta situação que eu próprio nem sei descrever. Quantas vezes sinto a necessidade de escrever e não o faço, fico sempre adiando, sempre a procurar encontrar o momento que está a passar... a vida é assim, esta passagem continua, sucessiva. Abraço-te José Saramago.

21.06.2010