
Fica sempre uma mensagem de reserva, um lugar entre tantos outros onde os encontros encerram sempre em si uma dúvida, como se a credibilidade fosse algo inviolável. O rio corre mansamente e a noite convida a um encontro, uma doçura das águas e das promessas. Olho-te, sim, duvidando de tudo, rodeado de desculpas constantes como se eu de nada entendesse ou tu fosses alguém de confiança. Interrogo-me depois de inúmeras experiências, entre tantas aparências, contornos da treta e outras ilusões.
Era noite, noite ocasional, como por norma é! Tu... entre outras pessoas, tentando passar uma imagem, essa, não aquela, contudo falsa! Falas do tempo, de que não tens tempo... tretas, desculpas para justificar o que não tem desculpa, como se eu não percebesse e fosse acreditar no que dizes. Tens todo o tempo, basta que o que se apresente seja do teu interesse... e fica um lugar entre tantos.
27.07.2009