
Falo-te das palavras da imaginação,
Da doçura das flores de Junho…
E sinto a tua ausência
O alvoroço do eco
O segredo alado, longo
Onde renasço pela tua síntese.
Sou na íntegra dos átomos
Nos passos das duvidas…
Onde os deuses engordam
E a miragem se confunde no fim.
Antecipo o corpo pela prudência
Neste ritmo da entrega…
Por evidencias sem nitidez!
E demora assim o sonho azul.
No meu sangue tenho o recomeço
Do pó redondo… cheio de xadrez
Os beijos que se partem ao meio
O ser que transborda de alegria
No espelho dos versos de ouro…
Por carícias que se desfraldam
Na quimera das horas deste dia.
02.06.2010
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