Vou apertando o tempo, neste percurso cadenciado
Sou para lá da aparência… todo o teu pecado,
Aqui, esculpindo o azul, na fronteira do Sul
Onde adiciono os impulsos que se contradizem
Neste espaço onde avanço nas horas mansas…
Guardando a tua mensagem secreta, neste lado.
Traço uma linha onde escrevo uma frase…
Todos os significados, adormecem no amor!
Sinto que este lugar é desconhecido
Há ainda quem o considere de proibido
Nisso não encontro algum sentido…
Mas neste silêncio, oferto-te uma flor.
O delírio da humildade ficou por escrever…
Abandonei o cansaço, num movimento
Lancei da boca a minha vontade
Regressei na noite à eternidade
Esculpi o olhar em colinas de vento.
29.03.2010
Algasul
PS. Esculpimos o azul, talvez possamos encontrar uma razão justificadora da nossa atitude...
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