quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

PASSOS ENTRE FRONTEIRAS


(vamos comer um crep? Um sumo natural? Pode ser...! eh eh eh )
Tanto que não tenho! Tanto... mas o desafio não tem limites. A única coisa que me tem por aqui são as fronteiras do meu oceano.
Passos entre fronteiras, regressos a um outro lugar depois das horas vazias...
Se entrares dentro de mim, repousas lá, ficas nos sonhos do sangue e bates na tela da alma e dos filamentos surgem os prazeres da carne, porque das vibrações constroem-se as danças do espírito.
Se estiver debaixo de ti, apenas me delicio com o atrito do corpo cedendo movimentos de prazer, e cânticos de silêncio que acabam por perder a surdina inaudível. É necessário acariciar o pêlo do animal, ele gosta...

31.12.2008
Algasul

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

CIRCULOS OU CIRCULAÇÃO


Circulos e bolas, um sabor a Natal. Não sei que sabores são nem se podem vir a ter sabor que satisfaça. A época nada me diz, mas estamos na carruagem das tradições, destas coisas que são todos os anos o mesmo. Nada a fazer, desta vez é mais uma.
Bolas, mais bolas... nada me dizem! E tu o que me dizes? Não sei... tenho coisas mais importantes do que estar aqui nestas tretas do Natal. Nada de criar situações que não servem para nada... cada qual que faça aquilo que entenda, desde que isso o torne feliz.
Todos os dias que se passam são tomados de surpresas, lugares de boas vontades, de encantos e magias do olhar... ilusões, fantasias do Natal!

22.12.2008

TRAÇOS E SAPATOS


Estes são os traços, também os teus sapatos ainda que escondidos e esta a nossa mesa onde tomamos o nosso café. Sim, o nosso café.

22.12.2008

ENTRE AS CORES E SABORES


Um passeio, outro passeio e muito relax pela marina! Nada melhor do que respirar o ar puro, sentir os aromas e com boa companhia divagar um pedaço, tomando-me na realidade existente de uma cidade.
Entre cores e sabores fica sempre uma oportunidade para outras situações... venham elas! Vem algo mais e junto-me a ti para saborear um café, para dizer, para guardar outras coisas, outras harmonias e intensidades de um dia azul. Caminhamos na harmonia dos sentidos, entre os sorrisos, entre fotos e outras vertentes...

22.12.2008
Algasul

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

TARDE FEITA

Isto agora é outra conversa
Foi feita a tarde para que pudesse descansar e a noite para sonhar! Descanso ou forma de estar sem consciência. Vontades somadas a vontades, algumas perdem-se lentamente, tal como tu quando procuras a justiça.
Um cubo fica em cima da mesa e a noite instala o silêncio com a vontade de todas as portas sem que nada mais interesse! Não sei mais o que te dizer, confesso que não sei e tudo o que possa dizer não passa de algo temporário… espero o que já não espero e acredito no que não acredito porque o resto é tudo impróprio tanto quanto o que possas pensar. Não penses mais, ficamos sem nunca ficar e o caminho é feito de cubos e arestas para limar…
Nada de fúrias trancadas! A linha da vida mostrará o rosto certo no momento certo… resta a noite do dia que nunca chega. Chegam pessoas e não chega ninguém... tu não estás, talvez nunca estejas!

08.12.2008
Algasul

sábado, 1 de novembro de 2008

PALAVRAS E SITUAÇÕES


Está frio! O meu corpo começa a gelar, as situações alteram-se e as palavras de alguém não possuem mais credibilidade para mim. Mandam-se apenas palavras para o ar sem que façam mais sentido, pouca preocupação existe nisso. Este espaço também não faz mais sentido e todos os contornos são apenas contornos de sentido sem sentido, tal como tu. Aquilo que me fazia sentido naquele tempo deixou de o fazer, o resto é o sentido de nada fazer sentido, logo é o sentido possível dentro do não sentido. Ficam mil questões em aberto… não me posso preocupar com a tua postura, seria ridículo de minha parte criar uma situação de angustia. Entendes? Pouco me interessa isso!
As horas passam tão depressa! As estações rodam e continuam a rodar, faz pouco tempo estávamos no Verão e já estamos no final do Outono, mais dia menos dia instala-se o Inverno. Inverno! Correm do céu cântaros de água, rasgam-se os céus em relâmpagos, assiste-se ao ribombar das trovoadas, cheias tomam os terrenos e lentamente o planeta assume ligeira configuração.
Exibem-se conceitos na mente, e a minha alma fica gelada... sim, começa a fazer-se sentir o frio da manhã e da noite guarnecendo a pequenez dos dias. Começa sim só que tu não queres crer nisso. Falamos que não falamos nada… Hoje e hoje e mais hoje sendo sempre o dia do hoje que passa para outro lugar.
Não vou escrever frases bonitas, muito menos com a pretensão de encantar alguém, entendo que isso não serviria para nada. Interrogo-me nesta caminhada e sinto que nada interessa porque todo o interesse se sustenta num nada cósmico que também não serve para nada. Espero que me entendas ainda que não entendas nada do que te possa fazer pensar! Vives o teu mundo e esqueces das coisas importantes… Emoções agitam e algumas sucumbem no silêncio do caos, ainda que esse caos seja a imaginação da vivência que não se viveu.
Não me apetece ir ao cemitério, também não encontro sentido algum nisso e não creio na vida dos mortos, muito menos na ressurreição das flores e dos compartimentos possíveis. Paciência, fiquei assim, tornei-me nisto e quem não gosta do cenário apenas fica reduzido à sua imaginação. Deixa andar, não cries situações indesejáveis!
Olha o que se passa pelo mundo, escuta as notícias e vê que apenas se executa a apologia da ameaça, instaurando o ódio em cadeia, isso é visível na senda do ensino e processos de avaliação… a revolução continua. Apenas lamento! Já não procuro nada em especifico, apenas deixo que a onda corra e logo vejo o que se poderá ajustar à minha maneira de ser. Sou a favor da morte…

01.11.2008
Algasul

domingo, 19 de outubro de 2008

CONTORNO DE SITUAÇÕES


O suficiente vai-se moldando às situações e todas as palavras irão compor o cenário dos interesses, das verdades únicas, essas que cada qual pode sentir e entender como aquilo que deve ser, no jogo da existência! O suficiente para uns pode ser o excelente ou o bom para outros e para esses outros nem se aproximar ao insuficiente. Os pontos de vista são sempre relativos e o jogo das emoções, verdadeiras surpresas. Tens palavras lindas que me tocam a alma, aos poucos e aos poucos vou entendendo esse jogo quente do devolver a palavra. Total...

As palavras não te esgotam o ser, elas edificam-te, elas direccionam e apresentam a realidade do que pesas e sentes; a tua voz ainda que não a tenha ouvido, certamente não será o todo daquilo que és! Comunicas de outros modos... pela leitura do que escreves vou interiorizando e sem pressas teço o mundo do fogo interior, esse que tem a força de todo o sentir e de todas as possíveis verdades.

As palavras são produto do teu pensamento porque o que tu és é tudo aquilo que pensas e não a própria fala, enquanto acto de emitir o som para o entendimento oral das palavras proferidas.

Fico contente porque a noite tem os seus encantos de doçura... as palavras acendem momentos felizes, únicos, onde me deito e adormeço não desejando mais do que um bom sono, o sono das palavras silenciosas.

19.10.2008
Algasul

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

NO MERCADO DO TEMPO


No tempo das coisas que passam, outras coisas entram no meu ser, outras formas de percepção... entre as paredes de uma nova dimensão, a parede branca do tempo perdido vai ficando. Perdi-me no lugar das coisas que não se instalam... do resto nada mais sei.
Rasgou-se a porta na ansiedade dos nomes enquanto desapareceste nas calmas da água que corre, cortando os movimentos do dia que não se tem depois de ter passado. Passa assim o tempo e não se tem aquilo que tanto se deseja. Aquilo que desejei sempre me escapou entre os dedos, lutei em vão... mas a vida continua.

17.10.2008
Algasul

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

PARTILHANDO SENSAÇÕES


Procurei-te no dia do esquecimento depois de desejar partilhar contigo as minhas sensações e fazer a travessia do rio para tomar café, ainda que tivesse os seus dissabores, alguns um pouco menos acolhedores ao corpo, às células e certamente à mente. Depois de te olhar, depois de falar um pouco mais contigo senti que todas as dúvidas invadiam o bom ar do Sul, senti que todo o meu ser se corroia ante uma situação que não consegui avaliar. Senti-me num outro mundo apesar de sentir que tudo era nada! Avancei com pensamento positivo...
A vida nas suas formas de apresentação deixam-me ao lado de modos de apreensão imediatos da realidade e as escolhas agitam sempre as margens da liberdade ainda que o peso do estar me direccione a um outro patamar com situações que não se explicam de modo banal.
Não compliques aquilo que é simples, guarda a minha palavra e todo o teu ser se elevará um dia! Continuo a dizer-te que não compliques aquilo que é simples, deixa que a essência do corpo mostre a verdadeira realidade, deixa que os pés possam calejar no seu devido tempo, deixa-te no seio das ondas do nosso mar e absorve os sabores que merecem a pena ser digeridos. A vontade comanda o coração numa lentidão, ferrando o puzzle da existência. Ainda existimos e tomamo-nos assim para um outro lugar.

02.10.2008
Algasul

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

RASCUNHOS DO OLHAR


Saber-te frente aos números incógnitos, às vertentes derramadas no outeiro da esperança fez de mim um outro ser, sem que se entenda a postura original.
Na minha postura radica um outro mundo, um outro encanto mais profundo do que a tua postura febril. Desenvolvem horizontes cheios de uma tecnica acolhedora, uma epistemologia da sensibilidade, com os aspectos da força envolvente, num afinco que dobra os ombros.
Tomo do teu olhar o meu que adormece nas arestas de uma corrida que envolve cumprimentos face ao sinal das horas.
Ainda palpitei aquele toque atrevido e profundo que me inquieta as dobras do envolvimento, a fuga de uma vã esperança, aquilo que me divide enquanto humano. Perco-me na terra dianteira com os pormenores da nova postura, essa que bebeste tão docemente depois do café espartilhado. Gostei!

Vila Real de Santo António, 01 de Outubro de 2008 - 15:00

POUCAS CONVERSAS


Guardas uma mensagem linda no teu olhar de surpresa que enceta o silêncio das rodas quando passas por mim, rodando!
Olhas, enolveste na tua grande ansiedade que absorve o inaudível, o lugar de todas as metáforas para o dia de ninguém e outros dias que vão correndo ao sabor das vivências. Das poucas conversas que encetaste comigo, confesso que sempre gostei das tuas palavras, excepto algumas que se perderam entre veredas de um dia inquieto, o resto marcou uma presença sustentável. Tudo foi tão belo como o que pudera encontrar... ficámos no silêncio que diz tudo e no tudo procuramos o que não encontramos quando tudo isso já fora dado às nossas mãos, o resto não sei para que serve, apenas uma apresentação que nada acrescenta. Que rudeza! Tentei lutar por ti, mas tudo foi em vão... o que me resta e continuar a minha caminhada sozinho.

01.10.2008
Algasul

sábado, 16 de agosto de 2008

ABRAÇANDO A RIA FORMOSA


(Pedras D'El Rei - lugar ao comboio para a praia do Barril)

Um passeio pela Ria Formosa, ali perto das Pedras D'El Rei, num convite a um mergulho à praia do Barril, com muito Sol e mar maravilhoso. Muita aventura, bronze e areia. Poesia nas dunas, reflexões sobre a existência e experiências em alta velocidade. Brutal!
A ponte para a praia e ao longe o comboio que faz o transporte de passageiros vindos das mais diversas partes do mundo.
Fui por esses lados enquanto a lua iluminava os encantos oferecidos pela natureza, entre as sapeiras, onde se cruzam os carangueijos, as bocas de cavalete, as ameijoas, o langueirão e tanto mais.
O mar sempre a dançar onde ofereci abraços e beijos, também ao cosmos e devaneios do uniforme.
Dia inesquecível! Até mais... com a maresia e os seus encantos. Em breve estou por aqui, por ali também continuo, por além onde não estás, ou talvez estejas. Vamos então...

16.08.2008
Algasul

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

UM LUGAR ENTRE LUGARES


Sempre um pouco mais ao sul, dia após dia entre tantos dias, sempre numa correria, sempre na grande imensidão de explosões. Algarve ao Sul é o cenário das minhas aventuras por aqui, a rota dos dias que passam ou que custam a passar. Mil encantos e mil formosuras... sabes que aquilo que te digo é para ter em conta ainda que não queiras entender ou que fujas! Deixo-te pedaços de mim que irei escrevendo, lentamente, com as minhas emoções, com os meus envolvimentos entre uma força que não sei contar. Vou contando... Conto-te o que posso e o que me convém ainda que fique descrente em muitas situações.
Apenas deixo neste espaço um pouco de mim que dedico a não sei quem, porque não tenho ninguém para o dedicar! Um dia ficarei distante de ti, irás criar as situações para que tudo isso aconteça, contudo também não terás mais interesse para mim, nada mais mesmo. Irei dizer de ti e olhar-te com alguma pena, mas será tarde demais, muito tarde mesmo. Nada a fazer! Dizer de ti não tem mais significado... um dia voltarás com novos escritos, novos blogues, novos atalhos...
Volto logo que possível e o possível será sempre o sempre que tu possibilitares. Mão me parece que a tua postura seja aquela desejável... isso já vi no decorrer dos tempos depois de me afastar de ti. Nada a fazer, nada mesmo. Exames a essa mente leviana mas de nada adiantará, nada mesmo. És um caso perdido no tempo!
Vamos escrevendo até não sei quando por estes lados... este é mais um blog de situações que o espírito coontorna. Podes deixar as tuas observações, as tuas mensagens... contribrui, aproveita do que te é possível, usa.

14.08.2008
Algasul