quarta-feira, 1 de outubro de 2008

RASCUNHOS DO OLHAR


Saber-te frente aos números incógnitos, às vertentes derramadas no outeiro da esperança fez de mim um outro ser, sem que se entenda a postura original.
Na minha postura radica um outro mundo, um outro encanto mais profundo do que a tua postura febril. Desenvolvem horizontes cheios de uma tecnica acolhedora, uma epistemologia da sensibilidade, com os aspectos da força envolvente, num afinco que dobra os ombros.
Tomo do teu olhar o meu que adormece nas arestas de uma corrida que envolve cumprimentos face ao sinal das horas.
Ainda palpitei aquele toque atrevido e profundo que me inquieta as dobras do envolvimento, a fuga de uma vã esperança, aquilo que me divide enquanto humano. Perco-me na terra dianteira com os pormenores da nova postura, essa que bebeste tão docemente depois do café espartilhado. Gostei!

Vila Real de Santo António, 01 de Outubro de 2008 - 15:00

Sem comentários:

Enviar um comentário