segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CORES DO MEU ALGARVE

Flores do meu Algarve, mensagens do Sul, cores que pintam sonhos do dia indescritivel... realidades que o amor oculta entre as mensagem que deixei de dar atenção.

Monte Gordo, 30 de Agosto de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Vale dos sentidos

Este blog é maravilhoso http://valedossentidos.blogspot.com/Dando um salto por aqui, encontrei expressões que me tocaram e penso que interessa prosseguir a sua leitura, parabéns ao seu autor.

sábado, 7 de agosto de 2010

EMBOLOS DA PRAIA


Água, muita água... eu, no meio da multidão, por aqui... terás de descobrir-se se tiveres paciência! Relaxar, tomar-me na areia, no mar... no seio da natureza e respirar eternidade ainda que sinta que falta algo.

07.08.2010

terça-feira, 20 de julho de 2010

JUNTO AO RIO


Caminhando, entre o rio e a cidade... descontraído porque a vida é mesmo um lugar de bem-estar. Indo, continuando a andar, sem me preocupar com o quer que seja, sem a vontade antiga, sem o desejo de falar com quem quer que seja, mas, não porque esteja zangado com niguém, apenas porque não me apetece dizer nada. Cansei-me das coisas antigas, daquelas coisas que tanto insistia, das pessoas da aparência, dessas que eram importantes mas que afinal não eram assim tão importantes. Simplesmente vou tranquilo, na senda de novos rumos. Aventuras não faltarão e o tempo mudará, dias mais frescos vão chegar. E vou eu, junto ao rio porque um outro rio está noutro sitio num sítio que tu não conheces. Junto ao rio correm pensamentos, passam imagens e elevam-se miragens... aqui, escrevo-te para que guardes aquilo que é importante, ainda que tudo seja relativo! Verdade, sabes como sou, sabes como penso, sabes mais do que devias saber, mas ao mesmo tempo não sabes nada, porque tudo é efémero e tão vago no interior de cada um! Junto ao rio fica a minha mensagem, na folha verde daquela árvore onde nos encontrámos... lembras? Não lembras! Sei... fico junto ao rio.

20.07.2010

domingo, 18 de julho de 2010

PRAÇA CHEIA E VAZIA


Fiquei neste banco à tua espera,
O tempo foi passando...
Nova gente chegou
A praça encheu!
Olhei, olhei
Não te encontrei
O que encontrei não me agradou.

Praça cheia e vazia
De gente que nada me diz!
Quantas saudades de quem está longe!
Na lonjura do silêncio talhado...
Sem nada me dizer
Sei que sabe de mim sem saber
Sei que por mim algo pulsa
É toda esta a minha alegria.

Praça cheia, praça vazia
Sei que um dia vais dizer olá!
Aguardo esse tempo chegar...
Nada mais vou fazer, o que fiz está feito
Deixa andar!
Caminhamos somos no nosso peito.

Obrigado... abraço... beijo!
MEu fado.... este laço... o desejo
Este estar... este amor... este querer
Assim amar... neste sabor... doce até morrer.

Algasul
18.07.2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

TENTEI ESCREVER-TE


Tentei, confesso... mas no meio de tantas tarefas o tempo não me permitiu tal situação. Tentei escrever-te algo especial, contudo, apenas deixei o tempo passar, sei que foi tempo perdido e não volta mais! Continuo a ler os teus escritos, continuo a passear sem destino, a ser sempre eu e a amar o meu espaço com aquilo que tanto prezo, o mundo dos meus livros e escritos. Livros prontos para editar, vários... várias publicações, são as minhas ainda que não entendas nada e a inveja te dilacere o interior... isso pouco me importa. Pensei que fosses interessante, mas lentamente mostraste que não prestavas, apenas me enganei, mas, o percurso da minha vida continuou. Continuei a escrever, com acesso restrito, e faço-o por outros caminhos, permitindo apenas quem eu entenda. Noutros tempos tinhas sempre tema de conversa, era isso que querias, mas não te pude alimentar isso... certamente vi a pessoa que és, vi e entendo.
Tentei escrever-te, mas o tempo ainda é pouco, quem sabe um dia, quem sabe a inspiração possa voltar novamente.

14.07.2010

segunda-feira, 21 de junho de 2010

ELE ERA VERDADEIRO


Ele era total, verdadeiro... nunca o irei esquecer e na minha alma o trago. Imortal, grande José Saramago. Deixo uma música, o concerto dos sons, das palavras, ainda que digam o que entendam. Ele está, ainda que não esteja... espero que não o esqueçam... estas coisas da mortes são muito estranhas.
Um instrumento tem vida quando alguém o toca... e quem toca agora a sinfonia de José Saramago? Vamos ler os seus livros... estou a ler os seus poemas, esses escritos maravilhosos e outros livros. Algo estranho se passa, sinto-me cansado e triste, mas terei que superar. Tanta coisa ao mesmo tempo, tanto trabalho, tanta situação que eu próprio nem sei descrever. Quantas vezes sinto a necessidade de escrever e não o faço, fico sempre adiando, sempre a procurar encontrar o momento que está a passar... a vida é assim, esta passagem continua, sucessiva. Abraço-te José Saramago.

21.06.2010

terça-feira, 15 de junho de 2010

PARA A FRENTE


Desculpa, seja como for... Portugal à frente, em cima! Não sei muito mais que te dizer, contudo, sei que tenho imensas coisas para te dizer, sei que tenho de o fazer, não há outra hipótese, tem que ser, custe o que custar, neste espaço ou noutro. Mas tem que ser... estou um pouco estranho, parece que o sentido fugiu, parece que se instalou um vazio, há algo que me ultrapassa, algo que está a começar a ficar cheio, algo que está prestes a explodir, algo muito forte mesmo.
Tenho que medir a distância das pessoas, sou para os outros tal como esses outros são para mim. Se não gostarem, temos pena, mas apenas estou a ser como estão a ser, logo deviam de gostar, se não gostam, então mudem para a maneira que gostem e talvez assim o ritual desencadei energia positiva.
Não aguento mais o vazio que se está a implementar, é muito forte, é mesmo muito estranho; a sério. Quero ir para a frente mas a agressividade das situações não me deixam avançar. Está calor, está um tempo meio estranho mesmo.

PS. Ver: Dedo no ar

15.06.2010

segunda-feira, 14 de junho de 2010

MUDANÇAS



Como já se reparou este blog mudou de endereço! Por vezes apetece-me alterar as coisas... mas não sei se os amigos o sabem, é que me esqueço de avisar... Talvez o venham encontrar. Andei nos Santos populares e não tive tempo para muita coisa... fartei-me de gastar dinheiro e agora... já se sabe como é. As tretas de sempre. Tudo se supera, nada mais. Deixa andar...

14.06.2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

30 minutos

Talvez fosse muito pouco, sinto um sorriso interior, um sopro nas portas do sonho, sinto que aquilo que escrevo não é mais para figurar aqui neste espaço, que algo tem de ser feito, ainda que ninguém possa entender esta minha decisão. este meu berço de embalar consciências, de agitar olhares, de pincelar as telas perdidas não me conduz a lado nenhum e a insatisfação é uma constante. Penso em breve fechar este blog, ou então dar-lhe um outro destino, alterar-lhe o endereço e circular por outros atalhos com ritmos idênticos. Este é um lugar de desabafos que pode não servir para nada, por norma até é mais um motivo de desinteresse para vir até aqui. Ah, mas também pode ficar privado, deixando aceder apenas quem eu entenda, talvez a melhor forma. Seja como for, ando a amadurecer ideias e em devido tempo se tomarão as medidas mais adequadas. Tinha-te dito que 30 minutos não chegam! Ontem senti-me estranho depois de ver a novela "Perfeito Coração", mesmo estranho, é que há actores que me marcaram de uma forma muito profunda, entre eles, a Maria da Luz, o Vasco, a Emília, O Pedro, a Leonor e o Afonso. A maneira de ser do Afonso para mim foi a que mais adorei. Será que isto se entende? E eu que nunca via novelas... bem, fiquei todo assim sem saber o que dizer. Hoje é o último episódio... que pena! Vamos ver o que se segue... muitos acontecimentos me absorvem, muitos mesmos.
Hoje há um lançamento de livro na biblioteca municipal, claro que vou, mas vai ser muito a correr... convidei colegas e a maioria disse-me que não gosta de poesia. Só desfeitas! Ok. Em momento oportuno também lhes digo que não gosto disso que me possam dizer que gostam e o assunto fica encerrado. Respeito. Lembro aqueles dias em que andava entusiasmado com a publicação de livros... lembro esses tempos e nunca levei acabo o meu projecto, não porque não o desejasse, mas porque desmotive.
Isso! Conheço pessoas, penso que na maioria das vezes as erradas e em função tal, também fico desmotivado e depois afasto-me dessas mesmas pessoas. Estranho? Não sei. Apenas sei que as situações vão sendo criadas lentamente e nesta lentião tudo se vai compondo, pela positiva ou pela negativa. Não interessa... bem, agora vou sair daqui, ver o que se passa lá em baixo, cumprimentar a quem o deva fazer, acolher e dar o meu apoio. Não sei se vou para a mesa de honra! Essa é outra história, mas, penso ficar apenas na assistência. Vamos ver como vai ser... até depois.

11.06.2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

ALGO PARA TE DIZER



O que exite de comum entre nós? Alerar as coisas? Qual o sentido? Tudo se aparta lentamente...
Algo para te dizer... não sei muito bem por onde começar e se começar adianta alguma coisa. O tempo está a passar, todos os dias somamos mais um, é assim, tudo continua instalado na grande marcha, sem poder nada fazer. Até assusta quando se pensa mesmo na situação. O que fazer? Nada! Resta apenas viver...

10.06.2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

QUANDO ERA PUTO



Quando eu era puto, uma fisga andava sempre comigo, num dia apanhou a cabeça de um colega, foi parar ao hospital, levou seis pontos... situações complicadas. Mesmo assim não deixei de matar pássaros, dava cá uma pica brutal... depois passou para a espingarda de pressão... Quando encontro velhos amigos temos grandes conversas para partilhar tais cenas. Os tempos já lá vão, mas fica sempre algo que nunca se apagará. Ainda estamos todos vivos...
Tantas situações que nos unem, dão sentido à vida, são as memórias dos tempos que já não voltam e tu vais também escrevendo essas mesmas situações em formato diferente.
Engraçado quando me rejeitas e me acolhes ao mesmo tempo. Que telenovela - "Que perfeito Coração", é por isso que adoro o "Afonso"! Qual é o nome dele na vida real?

08.06.2010

PARECENDO IMPORTANTE


Há pessoas que parecendo-se tão importantes acabam por ser indesejaveis. Acredita e sabes porque? Porque estás pessoas não olham a meios para atingir fins, se for preciso colocam os outros para baixo, são arrogantes, e tentam ser o centro das atenções, só vêem dinheiro à volta, desejam explorar tudo e todos, para elas, tudo tem de ser motivo de dinheiro, tem de rentabilizar, compram amizades, convidam para almoçar e tomar café, mas se conseguirem fazer com que o outro pague o seu almoço ou o seu café, isso tanto melhor, usam uma forma de estar em que fecham as outras oportunidades de resposta. Claro que vejo logo esses oportunistas, é que também tenho as minhas contas para pagar e acredita que estou mesmo cansado disso, logo essas mesmas pessoas não as quero para minhas amigas, porque nunca o seriam, apenas interesseiras. Não te esqueças que a maioria das pessoas é interesseira, mas muitas são discretas, actuam dilplomaticamente. Isso, tenho amigos e colegas de trabalho assim. Queres mais saber, é que à medida que eu não lhes fui alimentando os seus caprichos essas mesmas pessoas foram-se afastando, ora essa isso mesmo que eu queria perceber. Azar... é preferível não ter um amigo do que pensar que tenho um amigo e apenas ter um interesseiro que só me liga porque tenho dinheiro. Se num dia não tiver dinheiro, esse mesmo já nem está aí! Estás a ver como as pessoas são?
Bem, todos os dias somos roubados, então o Estado está sempre a roubar, alegando diplomaticamente que são os impostos, as obrigações... pois pois, à pala disto vai-nos destoruindo o nosso dinehiro, esse que ganhámos com o nosso custo e depois nem somos reconhecidos nem achados. Um dia precisei de serviços... fizeram tudo para que no dia em que eu não pudesse mesmo´é que isso me seria facultado, resultado, não pude ir... daí em diante, nunca mais me disseram nada, faz quase um ano, já poderia ter morrido. Estás a ver como a vida é? Olha, pois, só vigarice... já viste os balurdios que se descontam e o que se tem depois para pagar IRS? Vamos dar aquilo que é nosso e que o Estado não trabalhou nada? Aproveita-se todos os dias de nós. Cria as situações e nós é que vamos sustentando essa gentinha toda. Cansei disso! Mas pensas que só eu é que estou cansado? Porqtugal todo. Precisamos uma revolução a sério para ver se isto muda, se acabam as explorações...
Onde existe a motivação e o sentido para a vida? Onde? Diz-me? Encontra-se com cada tipo de gente! Sinceraente... bem, olha em teu redor e diz como é. A maioria das pessoas é uma ingratidão pegada... depois logo falamos mais, agora vou tomar café.

08.06.2010

sábado, 5 de junho de 2010

INTERVALO DA EXISTÊNCIA


O intervalo das palavras afoga,
O social embebeda-me…
A intuição executa a consciência,
E os labirintos são frágeis
Entre a verdade estúpida.

Construo o meu vulcão,
As emoções rasgam-se
As lembranças são sangue!
Avanço na realidade das opiniões
Neste lugar de papel
Por futilidades constrói-se o ardor
Onde compilo o outro sabor.

Fico na história do teu caminho!
A promessa fica inacabada…
O mundo dos inocentes abre-se,
Corro entre o oxigénio
E não encontro mais ninguém
Deixei de me preocupar
Vibro, alienado da crença
Na labareda da existência.

05.06.2010*

quarta-feira, 2 de junho de 2010

QUIMERAS DESTE DIA


Falo-te das palavras da imaginação,
Da doçura das flores de Junho…
E sinto a tua ausência
O alvoroço do eco
O segredo alado, longo
Onde renasço pela tua síntese.

Sou na íntegra dos átomos
Nos passos das duvidas…
Onde os deuses engordam
E a miragem se confunde no fim.

Antecipo o corpo pela prudência
Neste ritmo da entrega…
Por evidencias sem nitidez!
E demora assim o sonho azul.

No meu sangue tenho o recomeço
Do pó redondo… cheio de xadrez
Os beijos que se partem ao meio
O ser que transborda de alegria
No espelho dos versos de ouro…
Por carícias que se desfraldam
Na quimera das horas deste dia.

02.06.2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

SORRISO DE CRIANÇA

Sorriso lindo
Olhar de encanto
Vai cantando, vai surgindo
Criança amiga, vai sorrindo
No entanto
O Sol vai colorindo.

Corres sem findar
Saboreias o gelado…
Vives a brincar
Queres saltar
Construir o teu mundo
O teu cantinho é engraçado.

Olhitos cintilantes
Vida despreocupada
Por cada dia um gesto diferente
Um abraço de carinho
Aquela ternura, aquele afecto
És o menino da minha rua
Esse que gosta de brincar
Continuas o teu caminho
A vida é tua…
Porque a infância é para aproveitar.

Ofereço-te um abraço…
Uma palavra amiga
Este é o teu grande dia
Com carinho nos versos que faço
No silêncio um gesto amigo
Voltar a ver-te seria
Tamanha alegria
Ser inocente nas cores, contigo.

Deixa que a lua fique bem cheia…
Anda rasgar o céu…
Lançar outras sementes
Com mil cores que a cor enleia
Crianças iguais, todas diferentes.

01.06.2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

QUENTE QUE ESTÁ A CHEGAR


O Verão parece que está a chegar... corre o ar quente... continua a correr, sobe, fica mais alto! Tu vais carregar o bandulho... e soltas a mula...
Uma força envolve o ambiente, algo acontece, algo faz-nos sentir diferentes, aquilo que é toma-se em si, tem a intensidade do grande concerto... o lado estranho esconde-se ante as outras vertentes, essas, maravilhosas, essas que são poderosas e que escapam no dia que não tem nome. Ficam outros nomes, estranhos.
A força quente espera, tu esperas, tu estás para estar... vamos, contiuamos a ir e quando pensamos que estamos, ainda não estamos. Onde estamos? Vamos continuar... seremos únicos e a força será quente e o hálito é verde.

31.05.2010

domingo, 30 de maio de 2010

TARDE DE CALOR


Tarde com Sol, tarde de relaxar, procurar a mensagem esquecida e continuar a caminhar na vida. O calor começa a chegar... gente, movimento e bem-estar.
O sorriso sempre disponível, a objectividade a direccionar a força do percurso, o desejo para temperar o corpo e o corpo disponível para a chuva que desce do céu todo azul.
O mar calmo e a felicidade dança entre os flancos da tarde que animam todas as vertentes do amor. Volto logo que seja possível, para ti reservo algum tempo como sabes...

30.05.2010

Ver Agenda cultural da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António

sábado, 29 de maio de 2010

UMA PALAVRA PERDIDA


Uma palavra perdida neste lugar que tento deixar... uma força que não consigo dominar mas que está em todas as imagens que te deixo. Uma passagem entre tantas...
Procuro encontrar alguém! Quem? Quem vem comigo? Mas quem? Onde está esse alguém? Não sei... também não sei para onde vou, apenas sei que vou! Vamos então...

29.05.2010

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Local Predilecto


A mesa estava ali.. um bolo, um copo de água... algo mais, tu estavas a caminho. Chegas depois, entras e vens ter comigo. Ficas a meu lado, continuas a olhar para mim e logo a seguir tomas café. Tomámos café, olhámo-nos, sorrimos e dissemos que sim. O sim envolveu-nos como uma força poderosa e nenhum de nós percebia. Confesso que não percebo, confesso que estou e não estou e fiquei aqui, neste local, predilecto, tão maravilhoso.

27.05.2010

Local predilecto: Pride-Disco

segunda-feira, 24 de maio de 2010

ENCONTREI


Na onda que impede a partilha
Fiquei
Concentrei-me nos estames
Vagamente na eminência do embaraço
Encontrei.

Revelei-te todas as vezes
Amanhã fico perto
Fico sem nada te dizer
Sei que estás como sempre
Maroto sentimento que engana.

Não fujas, fica
Escuta, pára e olha uma vez mais!
Nada disso serve
Nada mesmo!
A dor está lá
Acompanha-te!
Sei que sim,
Ainda que digas não.

Vive não simules…
Esse jeito dissuasivo não ajuda!
O incitamento prevalece
Ainda que as ondas continuem a dança.

Encontrei…
Já tinha encontrado,
Disse, tornei a dizer, novamente
Passei e ainda voltei
Para te dizer que aceitei.

Não me perdi,
Apenas encontrei
Tudo o que não tinha
O que tenho é o que não tenho
Encontrei.

24.05.2010

domingo, 23 de maio de 2010

DOCE COMO O CHOCOLATE


O prato ficou vazio... um crepe com chocolate, isto foi o que restou. Não sou muito de comer chocolate, mas desta vez marchou, aliás por vezes tem que se equilibrar os açucares!
Agora, moleza, é que este tempo começou a aquecer, confesso que me tira a acção, não gosto anda de ficar mole; para mim ficar mole é ficar sem vida. Não posso. Bem, melhor é sair de casa, arejar e tomar algo e distrair-me mesmo, aliás, começo hoje e amanhã para a capital e assim por diante... sempre a bombar. Talvez depois não tenha assim muito tempo para vir aqui escrever estas minhas tretas e partilhar, mas como nâo o faço só aqui... tass bem! Outros campos, novas vertentes e entretanto o telemóvel toca, para mais um programa de fim-de-tarde1Eh eh eh quem quer e quando lhe interessa está sempre disponível, caso contrário, tudo serve de pretexto, mas dessas pessoas já cansei à muito tempo... olha, que tenham o que merecem. Tudo a rolar porque a vida é linda e doce como o chocolate! Até mais...

23.05.2010

NOITE E MOVIMENTO NA RAMAGEM


Era tarde, o vento soprava, eu olhava tudo o que se passava... fotografava, a lua estava alta, bonita... conversas amenas, acolhedoras, um pouco de algo tantava preenher-me apesar disso ser aparência. Fica sempre aquela sensação de vazio! Estranho... depois vou, continuo a caminhar, encontro alguém que não via fazia muito tempo, uma alegria, mais conversa, mais alegria... mas sei que faltava alguma coisa, sei que continua a faltar e as noite continuarão a vir. Vou por aí, vou escrevendo, riscando as paredes, as árvores, os muros, riscando... qualquer dia risco também a tua cabeça, estou a começar a fartar-me de tretas e pessoas que não prestam, pessoas manipuladoras com caracteristicas que abomino, os tais "pseudo-amigos", é que pensando bem, o que existe são oportunistas e pouco mais. É mesmo assim...

23.05.2010

sexta-feira, 21 de maio de 2010

TOMAR UM CAFÉ E ESTAR


Vim até aqui tomar um café, relaxar... ouvir a música que estava preparada para mim, entrar neste ambiente, ainda que a minha voz não se tivesse dirigido para quem quer que fosse, também não era esse o meu interesse. Entendo que algumas pessoas se gostam muito de meter com os outros, arranjar pretexto para travar conversa, ainda que seja só de entupir...
Sinto que tenho tantas coisas para te dizer, mas falta-me aquele click para que isso aconteça; preparo-me para ir até ao local, depois quando chego lá, surge alguém que me absorve e nem faço o que tinha programado. É caminhar para locais onde não existem conhecidos, só assim fica-se mais calmo, surge a inspiração e desenvolvem-se ideias. Todos os dias visito o teu blog, um deles, tens vários... bebo energias positivas, continuo sempre por outros atalhos, tento comunicar contigo de uma forma diferente enquanto o sono não surge. Fico bem, fico sempre bem e sinto os dias a passar muito rapidamente.
Tomar um café, sim, já o fiz, foram dois, vai para o terceiro e parece que estou cheio de sono. Não posso estar com sono, isso incomoda-me, deixa-me ficar assim estranho. Bem, melhor é ir para outra terra, arejar um pouco mais e descontrair. Muitos programas para o fim-de-semana e semana que já se avizinha. Grandes rotações, novo visual e nada como uma piscadela de olho para animar a situação...

21.05.2010

quinta-feira, 20 de maio de 2010

LEMBREI-ME DE TI



Lembrei-me de ti
Dos dias de Verão, os que parecem chegar
Trazia na alma rios de alegria
As margens do meu sorriso
E a tarde para passar contigo
Porque o calor era doce e o canto acolhedor.

Tantos abraços e força maior
Nos teus olhos desejo mais profundo
A graça o aperto mais enlevado
Ao país dos significados passageiros.

Recordo-te das andanças timbradas
Do aconchego matizado
O subir o elevador, o olhar aceso
Qual abraço, tão forte, apertado.

20.05.2010
PS. Para ti, recordando todos os momentos que passei contigo, nunca esquecendo o desejo constante de uma harmonia que ainda sinto.
Quantas palavras talhas, inspirações que fazem lembrar momentos que não se podem esquecer de alguma forma. Adoro-te!

terça-feira, 18 de maio de 2010

ESQUECER O CANSAÇO


Escrevo-te uma mensagem no caderno que guardo, entre tantos que ficaram arrumados na estante! Tantos mesmo... falei-te de muitos temas, entre eles a morte. Estão sempre a sair novos livros sobre o temma... A morte é uma promessa que um dia se cumpre. Fossem todas as promessas ausência de morte! Fica uma palavra aberta para que encontres o teu lugar e adormeças em paz como sempre desejas...
Vou dormir para esquecer o cansaço... o dia foi tomado por muitos movimentos, contudo, os sabores fizeram-me reflectir.

18.05.2010

domingo, 16 de maio de 2010

QUEM SOU EU? silêncio ou ausência?...

Quem sou eu afinal?
Estava a vaguear pela net sem destino, como na maioria das vezes o faço e encontro a sitação que se segue, que achei bastante interessate.
"Quando falares procura apenas que as tuas palavras sejam melhores que o silêncio - proverbio hindu

Mas o que disseram de mim? Tanta coisa... queres saber a última?! Deixa-me rir...
- que com a minha forma de estar na vida e de ser como pessoa, serei um "adeterno" um só, que ninguém terá pachorra de me aturar e para ir aos gambuzinhos que me fará bem! Mais, para ser feliz à minha maneira...

. Deixa ver o que ainda mais vão dizer de mim! Confesso que este tipo de pessoas deve estar-se a ver ao espelho.
. Quando sou simpático e tento aproximar-me das pessoas, essas mesmas dizem-me para não nos precipitar-mos, tipo dar o número de telemóvel ou msn, mas que apenas querem ir falando durante a semana e mais ainda, querem que lhes conte situações eróticas ao ponto de se excitarem...
. Não querem admitir que lhes tou a reconhecer que estão a corta-se, entram logo com um tipo de discurso diferente, para tentarem remidiar a sua situação. Outras ainda me insultam por não saber escrever e que todos estes conteúdos aqui no blog são formas de me armar em "escritora" e que tenho um ar infantiloide!
. Querem que deixe aqui os contactos dessas mesmas pessoas para verificarem tais personalidades e o que pensam de mim? Era interessante... contudo, deixa estar, arranjarei outro mail, outro site e outra forma de meter conversa com tais criaturas para analisar a sitação, é que nem vão sonhar com quem estão a falar. Boa? Isto é tão engraçado.
----------------------- depois vem o outro lado! Ai esse lado... sou um planeta de coisas maravilhosas, coisas lindas que disseram de mim, essas superaram todas as negativas, por isso que estou aqui, super positivo, super em cima com a minha boa disposição, com tudo aquilo que ultrapassa os campos do trivial. Obrigado a essas pessoas maravilhosas. Adoro-vos muito.
-----------
Talvez aqui seja um local para distrair:Terra do Viriato
16.05.2010

sábado, 15 de maio de 2010

PRIVACIDADE


"Entre a multidão, nas nossas viagens, mesmo em banquetes, os nossos pensamentos íntimos proporcionam-nos um local privado" - Quintiliano

Entre tantos frutos, tantas cores, por folhas persistentes, guardo a minha presença...
Neste dia tão lindo, na magia das palavras e do verde que embeleza os campos, penso encontrar outras vertentes onde a força da existência marca a sua presença de uma forma acentuada...
As sensações corrompem-se, uns criticam, outros especulam, tecem comentários despropositados, mas, o meu lugar continua a ser aqui, entre os milhões...
Alguém tenta dizer alguma coisa, tenta comunicar, mas não consegue, as questões são sempre as mesmas, não passa disso, perde-se o interesse e passa-se a outro e é sempre assim...
Observo a janela e o que vejo? Bem, gostava de ver alguém, pelo menos interessante... mas nada! Apetece-me escrever, dizer aquilo que me vai passando, ainda que não te diga nada, também não é meu intuíto dizer-te alguma coisa, porque já tanto ficou dito.
As palavras semeiam-se, são flores, de muitas cores e diversas espécies... aqui fica a minha cor, a minha postura íntima entre tantas as que um dia te mostrei, mas não foi tudo.
Toda a vontade manifesta-se entre o jogo das palavras, só não sei se sabes jogar...

15.05.2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

ALGO É ÍNTEGRO


Este quadro está cheio de colinas e rodas que deslizam sobre a estrada negra... ficoPensando! Penso em ti tantas vezes, a razão distancia-me daquilo que parce ser, daquilo que relaciona as meras opiniões de bolso. Sinto que algo é íntegro, amável, contudo perco-me na elvação das inclinações do sangue.
Cada dia, cada noite transporta-me para um lugar diferente... podermos ser sempre o que queiras... ficam cores das flores dos dias de criança que já não voltam, algo muito íntegro.

14.05.2010

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A INTIMIDADE DO FUTEBOL


É muito íntimo, profundo, intenso um jogo que se preze! Já se reparou bem no futebol o que acontece? Os afectos não se deixam de manifestar... abraços e beijos como expressão da alegria das vitórias que, ao mesmo tempo libertam e possibilitam um derramar angústias, assim entre os membros da equipa, naquele estado elevado, de grande emoção, vai fazendo passar, manifestando todas as formas de recuperar as carências afectivas (recalcamentos). Aquele abraço é importante, as carícias, os beijos tomados pela desculpa são bem aceites. Tudo tão normal, afinal, o afecto entre as pessoas do mesmo sexo é normal. Porque é que duas mulheres podem manifestar os seus afectos e dois homens não o podem? Nada de descriminação... e se não o fazem são uns palermas... a parte afectiva entre os humanos é fundamental para que exista harmonia e não desordem. A repressão é uma forma castradora, é algo que faz muito mal, uma forma de punir a aproximação entre as pessoas. Rejeita-se não porque se queira, mas porque se cresceu com a educação para rejeitar. Isto é correcto? Não me parece. Partilhem-se os afectos, afinal somos todos humanos e todos podem dar carinho, amor e afecto e tornar tudo muito mais agradável.
Viva o Futebol, viva o amor existente entre todos os jogadores e todos os seus adeptos... tanta gente que diz que ama o Benfica, o Sporting, o Porto! É bom saber que existe isso. Também amo. E que o amor entre todas as pessoas não seja com descriminação da partilha dos afectos.

13.05.2010
Adorei a imagem e assim é que é.
Abraço
Futebol com humor

terça-feira, 11 de maio de 2010

DEPOIS DO SABOR


Essa doçura escondida
Esse jeito revelado
Uma palavra prometida
Um foco inacabado
Algo que toca o teu ser
O teu rosto de beleza
Anula a minha tristeza
Por dele ainda saber
Que existe em algum lado.

Sabe tão bem esse poema
Essa promessa acolhedora
Todos os teus segredos
Todas as vertentes mais belas
A gota de orvalho que te beija!
A leveza de uma possível descoberta
A natureza que tudo liberta.

Sentimentos que talhas…
Doçura que tens em ti!
Beleza do indizível…
Desde o primeiro olhar
Aquele foco que não esqueci.

É para ti este poema
Derramado entre os orvalhos
Entre as forças da carência
Entre o último querer
E sei que sabes qual é…
Será tudo o que não te posso dizer.

11.05.2010*
(Dedicatória a ti, sempre a ti e para ti). Sabes bem aquilo que escrevo e como o escrevo, não há maneira possível de fugir, ainda que ande por outros atalhos. Esse encanto absorveu mesmo e nada há a fazer...

sábado, 8 de maio de 2010

GRÃOS DE AREIA


Vim até aqui... pensei em ti, sim, pensei nos momentos anteriores... nos toque e no olhar. Sabes o que tenho a dizer? Tudo foi maravilhoso... subir e descer! Obrigado. Guardei a força do momento para um dia recordar...
Os grãos de areia estão ali, em frente aos lugares do café! A praia está do outro lado, o vento beija-me o rosto e enceto a dança da imaginação entre os grãos da praia.

08.05.2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

NADA MAIS DISSE


Alguém desapareceu e a roda continuou! Nada mais disse... continuei... afinal o que se passou? Rodou apenas! Alguém me parece esquisito, complicado e tanto mais! Porque é assim? Esse alguém sabe que é assim e faz questão de continuar assim, pois que continue. Só tem a perder... mas há pessoas que gostam de estar sempre a perder, pior de tudo é que andam sempre a lamentar-se por aquilo que não têm mas que contribuem para tal. Deixa andar, porque rodas há muitas e estradas ainda mais... vamos embora, sempre a rodar...

06.05.2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

FOLHAS QUE FLUEM


Tem vindo a ser a tarde e a manhã o local do nosso encontro ainda que não estejas lá! Fluem as verdades entre as folhas perdidas, entre as promessas dos dias que não têm imagem. As imagens modificam-se, continuam a modificar-se constantemente...
Semaias rasgos de promessas, de luzes que se apagam depois dos olhos fechados! Atravessas a ria formosa, brincas na areia, escondes o tesouro e deixas-me um presente na praia do barril, no lugar das dunas, aquele lugar onde me contavas histórias e outras somas de carinho. Falavas-me de amor e de sentimentos tão belos, mas penso que nunca falaste de nada! Pensei no amor...
Pensei que um dia soubesse o que era o amor, julguei que sim, tentei mais uma vez, mas confesso que desisti, apenas errei, apenas senti que não senti mais tudo o que pensara ser a verdadeira razão de um amor que nunca existiu. Agora o que sinto? Não sei, apenas sei que tudo isto é nada... o nada de um estado que nunca poderás entender, ainda que te esforces.
Tudo tão belo ainda que o amor esteja enterrado... agora fica apenas a imensidade dos rasgos da nossa ria formosa, do nosso encontro, ainda que neste desencontro.

05.05.2010

terça-feira, 4 de maio de 2010

EM CAMPO PARA O CAMPO


Terra, cavalos e eu por aqui olhando... olhando, caminhando e depois ir para o lugar da ausência.
Dia diferente, no campo para o mar, sentindo no rosto a maresia. Vamos pelo campo, com o cavalo a cavalgar... vamos, continuamos a ir e a não desejar voltar ou, quem sabe um dia possamos aparecer assim discretamente.

04.05.2010

O AMOR QUE NÃO QUERO


Não me ames porque é mentira…
Ama-te a ti, olha para ti da tua maneira…
Porque o teu amor é mentira, tu não me amas.

Ama o que pode ser amado,
Ama mas sem falsidade
Não ames quem te rejeita!
Não ames apenas por amar… morre.

Não me ames pelos meus valores!
Esquece-me porque desse amor não quero,
Vai embora porque não prestas, não ames
Rejeito toda essa rudeza que tens para mim.

Eu não te amo nem amo ninguém…
Dizer o contrário seria mentira
Quem escolhi não me ama!
Quem amo não me quer também.

Amo a Terra, o Mar e o Sol
Amo o vento, a chuva e o calor
Amo o frio… a frieza que sou,
Amo a morte que me chamou
Ainda que vá chegando lentamente.

Não amo a tua ingratidão…
Não amo essa postura…
Amo em vez da falsa companhia a solidão
Amo o amor que me trás a aventura
Amo ficar aqui a olhar os que não estão.

04.05.2010*
Algasul
PS. Acreditei nalgumas pessoas enquanto não me provaram o contrário... temos pena!

domingo, 2 de maio de 2010

DEPOIS DA IMAGEM


Um verde, uma paisagem, uma povoação, uma feira e tanto mais que me escapa ao olhar... continuo na grande maratona a viajar, imprimo velocidade e perco-me na estranheza das emoções. Vou mais além, continuo a perder-me. Uma bola salta e o que devia de saltar está parado!
Há uma mensagem oculta por detrás daquela imagem que te deixei... tantas informações passam pela interpretação das tuas posturas... o que resta então? Apenas continuar enquanto há tempo para o fazer.
Fica algo que não consegues ver, algo que se esconde entre tantas situações, entre tantos esquemas e tantas vontades que lentamente se vão perdendo, como tudo na vida. Não sei já onde estou, nem para onde vou... não sei o que há a recuperar e não gosto de favores, muito menos desses maus feitios.

02.05.2010
Algasul

quarta-feira, 28 de abril de 2010

MOLDURA DO INEVITÁVEL


Aquela palavra viaja na escuridão,
O lugar onde te contemplo ainda é tão razoável…
A luz consome a ausência do inacabado!
Procura incessante esta que descreve a densidade
Prazer este, infindo, liquido entornado
Que liquefaz um pouco mais da totalidade.

Tremulo, no breve dos controlos, no amor
Neste significado tão a meu jeito…
No meu peito feito silêncio, qual rumor
Que define o assentimento…
Do caminho longo de todo este estar.

Nesta dicotomia onde manifestas abertura
Disponibilizo aquele enunciado…
Parece-me inevitável o olhar de doçura
Que nesta moldura foi adjudicado.

Neste lugar de sorriso dissipado…
Talho a suposição das brumas do luar
Vivo na noite a saudade daquele brado…
Agora o impossível, onde te venho recordar.

28.04.2010*

PS. Para ti, com a minha dedicação constante desde os anos longínquos.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ENTRE OS VERDES E A ESPUMA


Soprou o vento entre as doçuras perdidas que se abrigam nas dunas, corroendo a praia esquecida nos dias de Sol a despertar! Olhei-te entre os verdes, subi um pouco mais, esqueci-me da distância, avancei e logo depois adormeci no sonho que não tem conteúdo...
Fiquei entre os verdes e a espuma de um mar sem fim... continuei e voltei a continuar e perdi-me entre tantos tons, entre a espuma de uma saudade.

26.04.2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

TEMPO ARRUMADO NA CARCELA

Os casos, as situações, o garrafal do jet set... sabes como é! O tempo da telecel já passou, esse tempo foi arrumado, agora são outras arrumações. A fábrica continua lá sem empregados... escova das fortunas e recibos indecentes. Tempo arrumado na carcela da manhã enquanto alguém apita por aí. Assinaturas do acaso! Mentalildades do monte e linguagem do insulto são o culto de alguma gentinha da crica. Pelo que dizes mostras o que és! Força aí, até que tens um discurso do pito. Arranja-te e não te tornes mais indesejável do que aquilo que já és.

22.04.2010
Algasul

quinta-feira, 22 de abril de 2010

ALGUÉM VEM


Alguém vem... assim, para tomar café, para dizer alguma coisa que não diz nada, depois está e vai embora sem nunca ir. Tomamos café, relaxamos e as horas passam muito rapidamente.
Estou mas também não estou para isso, tenho mais que fazer. Vamos, preparamos as coisas para assistir ao concerto, não mencionamos nomes, não é preciso espalhar, mas a surpresa em momento certo rebenta, com a energia que lhe está implícita.
Tudo é simples, avançamos e articulamos os nossos momentos naquilo que nos interessa.

Talvez na noite continue assim
Deste lugar de profundeza...
O firmamento acende-se, enfim
No teu olhar, a luz da natureza.

22.04.2010
Algasul
Foi um prazer

terça-feira, 20 de abril de 2010

BLOG DE TRETAS


Para ti e parti que não vi
As minhas tretas, as caretas
Com as canetas que te escrevi
Outras nas gavetas, desisti
Das outras tretas que já esqueci.

Nem estou aí... nem nas gavetas
Tão pouco vou estar
São estas as tuas tretas
As caretas que te vou ofertar!
Fica então com o que queiras pensar
Este blog não é para guardar...
Vou escrever o que quiser..
Não te vou voltar a incomodar
Muito menos te quero encontrar
Que vergonha sempre a incomodar.

Esperteza saloia e gente palerma...
Confesso que há com fartura,
Não tenho paciência para essas tretas
Gente obscura, frustrada, muito baixa!
Esquece... embola-te na caca e morre
Porque não dás uma para a caixa.

Simples, crias as situações de rejeição...
Então fica assim que é melhor...
Adormece e dorme no caixão
Não terás a pior! Dorme cão...
Não preciso que estejas a ladrar
Dorme, não preciso meu cromo
Que estejas a resmungar... ão ão, ão.

20.04.2010
Algasul

segunda-feira, 19 de abril de 2010

SOMOS ASSIM


O meu verde aqui, entre os vermelhos e somos assim, uma cor entre cores, entre forças que a natureza apresenta...
Um dia acontece sempre algo, ainda que esse algo seja como possa vir a ser... somos o que somos, seremos assim, o assim que cada qual sabe, talvez sem saber. O encontro fica marcado e tu sabes que sim... não sei se sabes, mas isso que pensas saber tem algo de ruim, como tu.
Ainda que não te diga nada, certamente nada há para dizer, contudo estou por aqui, sem estar, sabes que assim é, sabes como é ou como vai sendo a rota da vida... Um dia entenderás ainda que continues distante. As pessoas por vezes escondem-se para criarem barreiras de protecção contra elas mesmas... nada a fazer, o verde da natureza será sempre verde... continuarei a minha caminhada ainda que nada mais exista para percorrer.

19.04.2010
Algasul

sábado, 17 de abril de 2010

CONVERSÃO DA ESTANTE


(cores e harmonias de uma rua)

Porquê continuo a cometer os mesmos erros? Desprendimento e estranheza… Ouvi aquela música que ficou esquecida, arrumada na estante musical… as vozes tocaram-me o ser, numa verdade quase abismal! Sôfrego dos sons escondidos ainda pincelo as outras vertentes, aquelas que ficaram na podridão do silêncio, no esmagamento dos sentimentos derivados, como se não houvesse nada mais a acrescentar. Constróis o centro da fuga, os devaneios de uma hipérbole onde ainda pergunto pelas palavras iniciais. Junto-me na dimensão interior das palavras, ainda que sejam tardias, numa devastação de desilusão! Atiro-me e perco-me numa outra paisagem cheia de adjectivos que convertem os erros antigos. Não me importa da tua visão estranha, dos lugares inacabados do amor. Enceto as rotas do mundo e dos sonhos breves numa entrega pouco honesta. Tu não estás, apenas ficas numa memória que desaparece! O compromisso dos nomes não é mais sensato… o nome de uma vontade é perpendicular e não sei mais de ti nem do corpo lançado aos leões; a minha vontade já não é a mesma. Junto-me reunindo os pedaços de mim, no círculo da abstracção como se a existência fosse outra coisa para além do sentir. Pressões da vida e tudo flui na ausência do corpo perfeito.
Não vivo só, mas na mistura do todo da eternidade, na música do compasso que se adia. Continuamos a acreditar naquilo que não é mais consistente, somos apenas o pó numa viagem sem destino entre os destinos.

17.04.2010
Algasul

ENTRE AS AMPULHETAS DA MEMÓRIA


(farol de Vila Real de Santo António)

Música e viagens sussurrantes…
Implacável jogo de sensações, rotas
Brilho das luzes e grandes noites do norte
Modéstia do som serve cenários de casa cheia...
As vestes da noite servem taças de nascentes,
Tu cresces com a minha seiva onde rejubilas...
Onde te bebo entre os sons do olhar e da espera.

Fico-me no sôfrego dos prodígios,
Planto a festa das memórias dos dias que amadurecem
As clareiras da mente são aberturas
Regressos de gesto mais sublime
Destinos do olhar, das rosas frias
Neste cântico das águas do céu cinzento.

Componho o teu corpo com as minhas fantasias,
As vezes todas onde me perco...
Sabores que guardo numa espera de recordações,
Atalhos da noite, do envolvimento
Aqui, onde me interrogo face à ausência
Procuro o lume das defesas nas palavras
A pátria dos olhares também cansa.

Conto-te da lonjura, apenas fica o eco
Fica a sensação que morre noutra sensação!
Um todo que rompe no cansaço das torrentes
Essa força que irrompe num repartir
Na escrita da água, nas interrogações flutuantes
Esta harmonia de jogos ausentes.

As mãos são prodígios, dourado
E o corpo eleva-se nos signos da urbe
Nestes murmúrios de translações
Numa verdade de acalmia, de inquietação
De franjas de respostas do corpo...
Na febre de todos os prazeres do corpo
Aqui neste festim de partilha das águas.

No silêncio transcende a emoção...
Contorno todos os polimentos da entrega,
Os pensamentos são cascatas da alma
Neste Abril de tantas nascentes
Aqui, um lugar ardil de sonos camuflados
Entre as ampulhetas de um olhar fixo.

17.04.2010
Algasul

DIZER JÁ NÃO SERVE


Dizer já não sei se serve! Dizer já não serve. Hoje é uma coisa, amanhã outra. Um dia está-se bem, no outro ferido, alegre, aborrecido... é mesmo assim e as pessoas acabam por se mostrar como tudo aquilo que apontavam aos outros. Duvidas disso? Nada! Uns usam os outros apenas por momentos, por interesses da ocasião... metem-nos no coração com as suas falsidades, não gostam disso que detestam mas disso mesmo são o exemplo! Dizer já não serve de nada... apenas passar à acção, se tal e qual como esses mesmos que procedem da forma menos agradável. O que interessa em certas pessoas? Nada. Sim, nada mesmo. Lixo. Temos pena!
Que dizer quando tudo o que possa dizer não serve para nada? Ou tudo o que me digam não passa de uma treta, de um faz de conta, de uma palhaçada, de uma fantochada? Não será exagero de minha parte? Não será mesmo? Bem, até prova em contrário não será. Mas afinal quem são as pessoas que aqui conhecemos? Qual o interesse que possuem essas mesmas pessoas? Que se espera quando já se deixou de esperar? Que se tem quando já não há ilusões ou essas ilusões são a ilusão de não ter ilusões? Que sobra! Que resta? Conversas da treta onde todos se enganam uns aos outros...

17.04.2010
algasul

sexta-feira, 16 de abril de 2010

RITUAL E COLAGENS



Ritual, colagens e magia... a forma imponente de ficar!
Sacana e colagens intempestivas,
Entradas que passam entre barras
Um agora da criança que passa
O pescoço que mostra a possibilidade.

Lembras da margem Sul? Horas...
Magia de um L123 que passou no passado,
O dominio das horas, o amor.

Cenários, núvens de cinza e imprevistos!
Comemorações e chuva...
Tempestades de uma face oculta
Diários on-line e outros cartazes.

Braços abertos, uma rotunda
Um conselho diferente
Uma forma de estar
Por aqui, por ali e em lado nenhum.

16.04.2010
Algasul

quarta-feira, 14 de abril de 2010

NO IMPÉRIO DO LUAR


No debruçar das palavras que tropeço,
Lanço as formas do irreprimível…
Este desejo de infinito afecto
Nas redomas onde não te esqueço
Cadencio tempestades temporárias
Qual suplício tão redondo, inquieto
Onde mereço o que não mereço.

Lembro os dias da saudade sem vontade
Esta lonjura de uma noite apaziguadora…
Venho esculpir toda a minha ansiedade
Formas que me tomam em totalidade
São estas as palavras na calada da noite
Onde este nada alguém que se afoite…
Para esta noite, a minha noite enamorada.

Falo-te assim entre o jogo do desejo…
No meu olhar ávido de ti, um beijo
Neste murmurar uma outra leitura!
Qual demora que liberta doçura…
Um gesto que guardo neste estar
Entre abraços a minha prisão, então
Nesta dança das palavras o coração
Adenso-me no império do luar.

14.04.2010
Algasul

terça-feira, 13 de abril de 2010

TOMADO NAS NUVENS


Ainda acreditei na noite escura,
Mas senti a tua presença...
olhei por todos os lados, mesmo aqui
Confesso que senti distância...
Que senti que nada mais queria
Porque todas as núvens me tomaram
No sonho que a memória iludira
E nos desejos que já me passaram.

É tão simples jogar as pessoas fora...
Simples dizer coisas lindas e a seguir
Sim, a seguir ignorá-las sem mais nada dizer
Ainda que essas memas pessoas digam algo!
São assim a maioria das pessoas...
Olho e vejo indiferença, vejo mal
Vejo que o melhor é destruir tudo nas nuvens
Que tudo é mesmo para esquecer...
Sinto que com certas pessoas não há nada a perder
E pergunto-te, o que somos afinal.

13.04.2010
Algasul

segunda-feira, 12 de abril de 2010

VERTENTES DE COR DIFERENTE


Talvez te diga aquelas coisas que já ninguém diz, contudo, penso que não vale a pena dizer-te muito mais, creio que tudo isso ficou para o lado e a verdade é sempre a verdade, ainda que andes a ocultar-me o quer que seja. Pouco interessam as posturas antigas, algumas escapam-nos assim discretamente como tanto daquilo que noutros tempos passou. Passamos assim sem que ninguém possa fazer o quer que seja. Tudo passa, tudo vai tão lentamente quanto o que se possa imaginar. Não imaginas mais, ainda que fiques aí, ainda que não digas nada ou que tudo ignores... De algumas coisas desisti, penso que não interessa muito, penso que o caminho é por outro lado e novas vertentes chegarão de uma forma mais colorida. Colorações em vertentes de cor diferente...

12.04.2010
Algasul

sábado, 10 de abril de 2010

PARAGEM PARA COMBUSTÍVEL


Viajar, colocar combustível, acelerar e estar com amigos em alta rotação e claro, com a cabecinha bem resolvida. Tudo tem solução até mesmo o que não aparenta ter. Novas experiências e perceber que aquilo que resta é viver... espírito de aventura.
Lavar a carroça e enfiar-me na alegoria do momento, talhar nova mensagem, pagar as contas e dançar a festa da vida entre as vertentes do vento. Novos treinos, ginásio e dar treino... outros jogos se avizinham, mas nada de pancadas como aquelas tretas todas que se vê.
Para cima, para baixo, roupa nova, bica a seguir e não esquecer dos compromissos... o irs para fazer...
Mais um filme e o envolvimento da noite...

10.04.2010
Algasul

sexta-feira, 9 de abril de 2010

TONS E PERSPECTIVAS


Passo a passo as palavras vão constuíndo, os tons vão exibindo perspectivas e o dia clareia as opiniões emitidas que o dia anterior tinha tomado corpo.
Ficam memórias de um dia feliz, desejos partilhados, arestas limadas e um todo que em conjunto conferiu ser ao resto do ambiente. Vivencias e práicas que a cabeça resolve de um modo simples, onde a positividade é uma constante para a construção dos dias. Tons e perspectivas para um caminha a percorrer. Como sabes, sou assim, de cabeça resolvida e nada mais a acrescentar.

09.04.2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

FOLHEAR A PÁGINA


Porta fechada,
Paragem obrigatória
Uma página a folhear
Viagem... seguir em frente
Ir sem destino, boa gente
Dizer não! Acenar com a mão
Não olhar para trás, enfim
Folhear a aquela página de história
Qual glória? Qual festim?
Que seja a vitória o seu fim
A força do coração, bem diferente.

Falas e não tens razão,
Estás e não estás...
Faz-de-conta talvez
Eu digo sim, tu dizes não!
Uma, duas, três...
Que interessa isso afinal,
Cabeça resolvida
Isso não é trivial
Faz parte da vida...
Desculpa, não leves a mal.

08.04.2010
Algasul
Nota: Dia 18 de Abril há um encontro de poetas na Fonte do Bispo, vamos estar por lá para ver como pairam as modas. eh eh eh

quarta-feira, 7 de abril de 2010

ONDULAR DE CADA ONDA


Qual palavra que sustenta o desejo
Entre tanto do que quero partilhar…
Nas tuas atitudes ainda vejo
Que esse beijo não me pode beijar.

Esconde a noite tesouros infindos
Enquanto a promessa me fortalece
No teu olhar sorrisos tão lindos
Qual apelo que o luar amadurece.

Talho assim o meu lugar aqui,
Na fronteira a saudade do adeus…
E nos poemas que te escrevi
Também ficam os sentimentos meus.

No meu espaço construído pelo mar
Na onda branca a mão de espuma
O concerto que me faz viajar…
É o ondular de cada onda, uma a uma

07.04.2010
Algasul *

PARA QUE SAIBAS



Sabes o que quero de ti?
Nada...
Sabes o que espero de ti?
Nada...
Nada de nada...
Sabes o que és? Nada!
E sabes que mais? Nada.
Sabes o porquê disto tudo?
Não sabes...
Simplesmente porque
Não tens firmeza...
Porque não acredito em ti
Simplesmente porque nada;
Promessas que não passam disso
E sabes que mais? Chega.
Nada de nada é nada mesmo.

07.04.2010
Algasul
PS. Compreendo tudo, até o que não quero e as desculpas todas que se vão inventando conforme aquilo que convém. É mesmo assim, nada há a fazer... cada um com as suas manias e paranóias. Boa diversão não estou para mais tretas, já bastam estas eh eh eh !