terça-feira, 20 de julho de 2010

JUNTO AO RIO


Caminhando, entre o rio e a cidade... descontraído porque a vida é mesmo um lugar de bem-estar. Indo, continuando a andar, sem me preocupar com o quer que seja, sem a vontade antiga, sem o desejo de falar com quem quer que seja, mas, não porque esteja zangado com niguém, apenas porque não me apetece dizer nada. Cansei-me das coisas antigas, daquelas coisas que tanto insistia, das pessoas da aparência, dessas que eram importantes mas que afinal não eram assim tão importantes. Simplesmente vou tranquilo, na senda de novos rumos. Aventuras não faltarão e o tempo mudará, dias mais frescos vão chegar. E vou eu, junto ao rio porque um outro rio está noutro sitio num sítio que tu não conheces. Junto ao rio correm pensamentos, passam imagens e elevam-se miragens... aqui, escrevo-te para que guardes aquilo que é importante, ainda que tudo seja relativo! Verdade, sabes como sou, sabes como penso, sabes mais do que devias saber, mas ao mesmo tempo não sabes nada, porque tudo é efémero e tão vago no interior de cada um! Junto ao rio fica a minha mensagem, na folha verde daquela árvore onde nos encontrámos... lembras? Não lembras! Sei... fico junto ao rio.

20.07.2010

domingo, 18 de julho de 2010

PRAÇA CHEIA E VAZIA


Fiquei neste banco à tua espera,
O tempo foi passando...
Nova gente chegou
A praça encheu!
Olhei, olhei
Não te encontrei
O que encontrei não me agradou.

Praça cheia e vazia
De gente que nada me diz!
Quantas saudades de quem está longe!
Na lonjura do silêncio talhado...
Sem nada me dizer
Sei que sabe de mim sem saber
Sei que por mim algo pulsa
É toda esta a minha alegria.

Praça cheia, praça vazia
Sei que um dia vais dizer olá!
Aguardo esse tempo chegar...
Nada mais vou fazer, o que fiz está feito
Deixa andar!
Caminhamos somos no nosso peito.

Obrigado... abraço... beijo!
MEu fado.... este laço... o desejo
Este estar... este amor... este querer
Assim amar... neste sabor... doce até morrer.

Algasul
18.07.2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

TENTEI ESCREVER-TE


Tentei, confesso... mas no meio de tantas tarefas o tempo não me permitiu tal situação. Tentei escrever-te algo especial, contudo, apenas deixei o tempo passar, sei que foi tempo perdido e não volta mais! Continuo a ler os teus escritos, continuo a passear sem destino, a ser sempre eu e a amar o meu espaço com aquilo que tanto prezo, o mundo dos meus livros e escritos. Livros prontos para editar, vários... várias publicações, são as minhas ainda que não entendas nada e a inveja te dilacere o interior... isso pouco me importa. Pensei que fosses interessante, mas lentamente mostraste que não prestavas, apenas me enganei, mas, o percurso da minha vida continuou. Continuei a escrever, com acesso restrito, e faço-o por outros caminhos, permitindo apenas quem eu entenda. Noutros tempos tinhas sempre tema de conversa, era isso que querias, mas não te pude alimentar isso... certamente vi a pessoa que és, vi e entendo.
Tentei escrever-te, mas o tempo ainda é pouco, quem sabe um dia, quem sabe a inspiração possa voltar novamente.

14.07.2010