terça-feira, 20 de julho de 2010

JUNTO AO RIO


Caminhando, entre o rio e a cidade... descontraído porque a vida é mesmo um lugar de bem-estar. Indo, continuando a andar, sem me preocupar com o quer que seja, sem a vontade antiga, sem o desejo de falar com quem quer que seja, mas, não porque esteja zangado com niguém, apenas porque não me apetece dizer nada. Cansei-me das coisas antigas, daquelas coisas que tanto insistia, das pessoas da aparência, dessas que eram importantes mas que afinal não eram assim tão importantes. Simplesmente vou tranquilo, na senda de novos rumos. Aventuras não faltarão e o tempo mudará, dias mais frescos vão chegar. E vou eu, junto ao rio porque um outro rio está noutro sitio num sítio que tu não conheces. Junto ao rio correm pensamentos, passam imagens e elevam-se miragens... aqui, escrevo-te para que guardes aquilo que é importante, ainda que tudo seja relativo! Verdade, sabes como sou, sabes como penso, sabes mais do que devias saber, mas ao mesmo tempo não sabes nada, porque tudo é efémero e tão vago no interior de cada um! Junto ao rio fica a minha mensagem, na folha verde daquela árvore onde nos encontrámos... lembras? Não lembras! Sei... fico junto ao rio.

20.07.2010

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