segunda-feira, 21 de junho de 2010

ELE ERA VERDADEIRO


Ele era total, verdadeiro... nunca o irei esquecer e na minha alma o trago. Imortal, grande José Saramago. Deixo uma música, o concerto dos sons, das palavras, ainda que digam o que entendam. Ele está, ainda que não esteja... espero que não o esqueçam... estas coisas da mortes são muito estranhas.
Um instrumento tem vida quando alguém o toca... e quem toca agora a sinfonia de José Saramago? Vamos ler os seus livros... estou a ler os seus poemas, esses escritos maravilhosos e outros livros. Algo estranho se passa, sinto-me cansado e triste, mas terei que superar. Tanta coisa ao mesmo tempo, tanto trabalho, tanta situação que eu próprio nem sei descrever. Quantas vezes sinto a necessidade de escrever e não o faço, fico sempre adiando, sempre a procurar encontrar o momento que está a passar... a vida é assim, esta passagem continua, sucessiva. Abraço-te José Saramago.

21.06.2010

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