Algarve com reminiscências e somas que os dias vão juntando, entre os sabores que o corpo experimenta... fugas do rio que corre pela frescura do tempo...
domingo, 21 de março de 2010
OLHAR VIDRADO
Esqueço-me dos ossos,
Penso na carne…
Caminho sem destino
Pouco falo, escondo,
Não digo nada, fico só
Do pecado sou peregrino.
Não creio em nada,
Grito, avanço…
Sou sempre diferente,
Sou um descontente…
Amo sem ter amor
Sou um descrente,
Durmo só, no incerto,
Colho do prado uma flor.
Meu corpo rasgado...
Perde-se na dança,
Meu olhar vidrado
Meu desejo encarnado
Ainda tem o sangue...
Do beijo abençoado.
21.03.2010
Algasul
PS. Para ti, neste dia Mundial da Poesia, deixo-te algo especial; observa o que está para lá das pareces, corre a mansa água, nos bordados da esquadria algarvia.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
que poema lindo o teu... parabens! tens uma forma de te expressar muit indentica à minha.
ResponderEliminarfiz te um convite no msn... aceita.
abraço
Renato Machado
ResponderEliminarObrigado pelo comentário. Grato pela observação tecida. Está aceite o convite no msn. abraço