sábado, 3 de abril de 2010

NA QUIETUDE DO OLHAR


Sair, olhar a tarde, o sereno
Ficar um pouco na quietude...
Apreciar a beleza da natureza
Perceber que tudo é tão pequeno
E que existe tanta mente rude...
Destruíndo, num golpe de avareza.

Aqui, esquecendo a vida,
Parando o tempo
Procurando respostas
Verdades inabaláveis!
Depois... continuar a caminhar
Porque é isso que me resta na vida.

Pensei, voltei a pensar...
Observei e nada vi
A não ser que tudo é efémero.

Rotas da caminhada
Encenações esculpidas
Ilusões que não valem nada!
Corre a ria, não há subidas.

03.04.2010
Algasul
PS. A foto é uma parte da Ria Formosa - Santa Luzia de Tavira.

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